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Arquitetos: Warren & Mahoney
- Área: 2200 m²
- Ano: 2021
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Fotografias:Grant Davis, Simon Devitt, Jono Parker
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Fabricantes: +Halle, Alutech, Aspect Furniture, Autex Industries, Belgotex , Bili, Billiani, Bishops Interiors, Creative Flooring, Cult, Decortech, Dulux, Fletcher Design, HAY, Harrows, Heritage Carpets, Heritage Hardware, Insol, Inzide, Jacobsen, +16
Descrição enviada pela equipe de projeto. Te Ara Ātea é o projeto de uma nova biblioteca e equipamento comunitário localizado em Rolleston, perto de Christchurch, Nova Zelândia. Projeto chave no futuro Centro da Cidade de Rolleston, Te Ara Ātea atua como um farol, não apenas em escala local, mas para toda a diversificada e crescente comunidade que atende. O projeto tem um forte foco comunitário e desafia os preconceitos típicos de uma biblioteca a partir de seu nome que significa "trilha desobstruída para o mundo e além".
O amplo envolvimento da comunidade e do cliente com o Conselho Distrital de Selwyn forneceu conhecimento local vital para a equipe de projeto e garantiu um forte briefing cultural. A história do "Tü te Rakiwhänoa", que conta sobre as forças concorrentes que formaram o desfiladeiro de Rakaia e o rio trançado além, foi usada pela equipe de projeto como um fator chave no desenho. Os temas da própria narrativa foram integrados de forma lúdica e significativa, criando um ambiente e experiência ricos e com diversas camadas, provocando uma sensação de deleite e descoberta.
A colaboração foi um tema central durante todo o processo de projeto, incluindo a integração da experiência do museu dentro do edifício. O trabalho com especialistas na área de expografia e desenho experimental para adicionar elementos de exposição e obras de arte digital, incorporou ainda mais o edifício em seu contexto cultural e geográfico único. Dentro dos espaços internos, a narrativa de design influencia tanto as formas construídas quanto a paleta de materiais.
No térreo, os rios entrelaçados são representados com formas curvas referindo-se a pedras de rio erodidas pela correnteza da água. Uma cápsula revestida de madeira abriga um espaço de oficina e salas de reunião, que são pintadas em tons arrojados e vibrantes - uma representação visual da riqueza da flora e da fauna que habitam os rios subterrâneos e rasos. A área de Tamariki continua a ligação com as margens da água com seu piso azul e móveis coloridos.
Proporcionando um percurso curvo contínuo desde a entrada, através do espaço principal de recepção e circulação, fica uma parede de projeção, onde são projetadas obras de arte locais em vídeo além de cenários ao longo do dia. A escadaria central e os espaços vazios fazem referência à topografia do entorno, subindo a partir do leito do rio abaixo.
O primeiro andar dá continuidade à narrativa topográfica com a paleta de materiais referenciando as margens do rio, em tons ricos e mais quentes. O tapete cinza e verde criam interesse e espaços menores ao longo de todo o percurso, enquanto um teto de madeira que acompanha a linha da cobertura acima, flui continuamente sobre o espaço que abriga a coleção principal da biblioteca, a área colaborativa e a "Waka Huia", uma tranquila sala de pesquisa reflexiva que se conecta com a narrativa cultural, referindo-se à ideia de uma caixa do tesouro, e abriga taonga do distrito de Selwyn.
O resultado não é apenas uma biblioteca, mas uma comunidade flexível e multiuso, além de um espaço de alta performance que funciona como um museu híbrido e tour histórico vivo. Com uma rica narrativa cultural e uma tela em branco para trabalhar, a equipe criou um projeto cívico distinto que é único em seu resultado final.
